segunda-feira, 23 de junho de 2008

Reestruturação Produtiva: Acumulação Flexível e Sociedade da Informação

Principais mudanças sociais, políticas e econômicas
· Computador: libertação do trabalho rotinizado;
· Economia totalmente da informação;
· A informação nasce com o conceito de fundamental, de peso;
· Considerada como “moeda de troca”, em função da 2ª Guerra Mundial, as transformações posteriores, como o computador, tem a capacidade de lidar com a informação;
· O advento do computador, processa e armazena dados, virando informação;
· Nasce na década de 40: grande evolução do computador – capacidade de criar uma civilização invisível;
· Para alguns autores, o computador vem para controlar e desqualificar o trabalho do sujeito;
· Reestruturação produtiva, adequar ao mercado, globalização e neo-liberalismo, redes de informação, ajuda a flexibilizar, produção flexível “just in time”;
· 1973, crise do petróleo, Guerra Fria;
· flexibilidade: acumulação, leis trabalhista, mercado instável;

Antecedentes
Diante do esgotamento do modelo de acumulação fordista, surgiu então um novo modelo cuja principal característica é a flexibilidade do capital, dos produtos, dos mercados e do processo de trabalho.
De acordo com Harvey (1994), o novo modo de acumulação, chamado de “acumulação flexível”, se caracteriza pela “crescente capacidade de manufatura de uma variedade de bens e preços baixos em pequenos lotes, permitindo uma aceleração do ritmo da inovação do produto, ao lado da exploração de mercados restritos altamente especializados e de pequena escala, o tempo de giro reduzido drasticamente pelo uso de novas tecnologias produtivas (robótica) e de novas formas organizacionais.

Este leque de mudanças tem uma diversidade de experimentações e trajetórias: o modelo japonês – Toyotismo, modelo sueco – Volvismo, modelo italiano – “terceira Itália”. Todos caracterizaram-se por grandes invações tecnológicas na produção, pela presença do capital flexível e principalmente por novas relações entre o capital e a força de trabalho e por fusões de empresas para intercâmbio de tecnologia, produtos e recursos humanos.

Referência:
KUMAR, Krishan. Da Sociedade Pós-Industrial à Pós-Moderna. Novas teorias sobre o mundo contemporâneo. Jorge Zahar Editor. Rio de Janeiro, 1997.

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